quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


Mulher pode ter provocado incêndio, acreditam familiares

Da Redação
Amanda Dantas/Alagoas24horas
Restos da tragédia: casa foi reduzida a destroços
Restos da tragédia: casa foi reduzida a destroços
Os familiares de Maria Severina da Silva, de 32 anos, morta em um incêndio junto com o ex-marido Jairo Lacerda Guerra, de 35 anos e o filho, Arthur Gabriel Lacerda da Silva, de 8 anos, não descartam a possibilidade de Severina ter sido a causadora do incidente que comoveu a população alagoana.
Em entrevista à imprensa, na tarde desta quarta-feira, 16, no Instituto Médico Legal (IML) de Maceió, um primo de Maria Severina disse que ela havia telefonado para o ex-marido informando que o filho deles estava doente. Quando Jairo Lacerda chegou à residência, Maria Severina teria trancado a porta.
Também na manhã de hoje o pai de Maria Severina, Everaldo Teodósio da Silva, disse em entrevista à Rádio Gazeta AM que a filha estava um pouco depressiva devido ao processo de separação e teria dito a uma amiga que não suportava mais a situação. Ela chegou a dizer também que poderia fazer qualquer coisa para evitar o divórcio.
A versão da família de Severina será uma das linhas de investigação da Polícia Civil. Outra versão que surgiu após o incidente foi apresentada por vizinhos de Severina. Eles informaram que Jairo Lacerda teria entrado em casa, trancado o cadeado por dentro e jogado a chave no quintal. Para os moradores, Jairo seria o responsável por dopar a família e atear fogo à residência.
O inquérito policial já foi aberto e a partir desta quinta-feira, 17, testemunhas começam a ser ouvidas. As oitivas serão iniciadas com os familiares das vítimas.
Perícia
O Instituto de Criminalística já iniciou os levantamentos sobre as causas do incêndio. Segundo o perito, Jailson Aquino, o fogo provavelmente começou na cozinha, já que, o local apresentava maior intensidade de carbonização.
A suposta explosão do botijão de gás já foi descartada pela perícia pelo fato do objeto ficava na área externa da casa.
A perícia também confirmou que a casa estava trancada com fechadura e cadeado. O Corpo de Bombeiros teve que arrombar a porta para entrar e apagar o fogo.
As chaves da casa foram encontradas no quintal da casa atrás da cozinha, cuja porta estava fechada pelo interior com um ferrolho.
A perícia explicou ainda que um exame complementar deverá determinar a existência de substâncias estranhas nos corpos das vítimas. O exame deve ser solicitado pelo delegado responsável pelo caso.
O laudo pericial deverá ser encaminhado no prazo de dez dias úteis para a delegacia responsável pela investigação do caso. Mas se houver a necessidade este prazo poderá ser ampliado.
Fonte: Com POAL

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