A Justiça paraibana vai julgar, a partir das 14h desta segunda-feira (19), o réu Rodrigo Artur da Fonseca Dourado Azevedo, acusado de homicídio doloso, quando há intenção de matar. O julgamento acontecerá na Sala de Sessão do 2º Tribunal do Júri, no Fórum Criminal da Capital, “Desembargador Oswaldo Trigueiro de Albuquerque Melo”.
Na primeira fase do interrogatório, atuará na defesa do réu o advogado Genival Veloso de França Filho e, na acusação, a advogada Nadja Palitot. O juiz Marcial Henrique Luna da Silva vai presidir a sessão de julgamento, enquanto que Edjarcir Luna da Silva representará a Promotoria de Justiça.
Rodrigo Arthur da Fonseca é acusado de ter provocado um acidente automobilístico que causou as mortes de Raíza de Lourdes da Silva e Ronaldo Soares da Silva, fato ocorrido na madrugada do dia 16 de julho de 2011, no cruzamento das avenidas Epitácio Pessoa com Amazonas, em João Pessoa.
O acusado , por ocasião da colisão, dirigia seu veículo em alta velocidade e apresentava sinais visíveis de embriaguez. Ele ainda provocou lesões em Vanessa Adelino de Oliveira e Vamberto Gomes da Silva, ocupantes do carro abalroado pelo estudante Rodrigo Arthur.
Raíza Guedes
Raíza Lourdes da Silva Guedes tinha 17 anos, era filha do Policial Federal Deusimar Guedes e havia terminado o 3º ano no Colégio e Curso João Machado, em João Pessoa.
Ronaldo Soares
Ronaldo Soares era percussionista da banda Forró Bakana e trabalhava como maqueiro no Hospital Cândida Vargas, em João Pessoa. Segundo Júlio César, primo dele, os jovens voltavam de um show na praia de Intermares, em Cabedelo.
Acidente
Os jovens estavam num Fiat Palio, voltando de uma festa, quando uma camioneta chocou-se de frente com o carro. Além de Raíza e Ronaldo, estavam no veículo, Vanessa Delino e Vamberto Gomes, que também ficaram feridos e precisaram ser socorridos para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena.
O motorista que ocasionou o acidente, Rodrigo Artur da Fonseca, estava embriagado e teria avançado o sinal vermelho, segundo relatos de testemunhas. Ele negou-se a fazer o teste do bafômetro.
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