quarta-feira, 20 de março de 2013


Militares realizam caminhada e organizam ato público na Ponta Verde

Da Redação
Alagoas 24 Horas
Policiais e bombeiros realizaram caminhada no Centro de Maceió
Policiais e bombeiros realizaram caminhada no Centro de Maceió
Os policiais e bombeiros militares realizaram, na tarde desta terça-feira, 19, uma caminhada pelo Centro de Maceió em protesto a falta de resposta do Governo com relação ao realinhamento da tabela de subsídio da categoria.
Segundo informações dos militares, as mobilizações em torno do realinhamento da tabela tiveram início ontem (18) com um acampamento em frente à Secretaria de Gestão Pública (Segesp). Nesta tarde, após uma assembleia geral, a categoria saiu em caminhada até a porta da Secretaria da Fazenda, onde permanecerão acampados até a quinta-feira, 21.
Na quinta, a partir das 15 horas, os policiais e bombeiros montarão uma barraca na Praça Dom Pedro II, em frente à Assembleia Legislativa de Alagoas, no Centro. A intenção é pedir apoio aos deputados estaduais para a aplicação do realinhamento dos militares. Nesta data, também será realizada uma assembleia geral da categoria, onde será definido se os militares aquartelam ou não.
“Durante a reunião de ontem com o secretario de Gestão Pública Alexandre Lages foi apresentada uma proposta absurda e que não foi aprovada pela base. Estamos na linha de frente no combate a criminalidade, sem direito a carga horária digna e nem adicional noturno, mesmo assim fazemos nosso papel perante a sociedade. Queremos respeito e que o Governo tenha compromisso conosco", disse o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), sargento Teobaldo de Almeida.
De acordo com o presidente da Associação dos Praças de Alagoas (Aspra), cabo Wagner Simas, a categoria negocia com a Segesp há mais de um ano e nenhuma proposta satisfatória foi apresentada até o momento.
"Na última reunião, realizada ontem, o secretário Alexandre Lages disse que só teríamos direito aos 3% do acordo firmado o ano passado, que seria resíduo de uma lei de 2007 e ao IPCA dado a todos os servidores públicos. Eles esquecem que temos direito as datas bases atrasadas desde 2007 e os quinquênios, que seriam negociados com o realinhamento da tabela. Não podemos engolir o que o Governo nos coloca agora. É um absurdo", informou cabo Simas.
Dando continuidade a pauta de mobilizações, a categoria decidiu em assembleia que ficará acampada, na sexta-feira, 22, em frente à residência do governador Teotonio Vilela Filho, no bairro da Ponta Verde.

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