Caso Bárbara: família colhe DNA para tentar identificar corpo da jovem

Cláudia Galvão

Facebook

Jovem desaparece após ‘balada’ em boate

Familiares da jovem Bárbara Regina Gomes da Silva, de 21 anos, que desapareceu após sair de uma boate no bairro de Pajuçara, em Maceió, irão coletar material genético para fazer comparativo com ossadas e cadáveres encontrados na cidade para tentar localizar os restos mortais da jovem. A família deve coletar material nesta terça (26) no laboratório de DNA da Universidade Federal de Alagoas.

No final de setembro do ano passado, a Polícia Civil concedeu entrevista coletiva na qual afirmou que a jovem foi assassinada por Otávio Cardoso da Silva Neto, de 25 anos. De acordo com a polícia civil, Otávio teria confessado a um amigo que esganou Bárbara e deu punhaladas na jovem após esta ter se recusado a manter relações sexuais com ele. O corpo de Bárbara jamais foi encontrado e Otávio Cardoso é considerado foragido desde o crime.

A investigação do sumiço da jovem – e provável morte – foi presidido pelo delegado Antonio Nunes. Apesar de a polícia considerá-la morta, a família ainda não conseguiu a emissão do atestado de óbito da jovem, nem dos benefícios previstos em lei.

Familiares da jovem questionam as investigações conduzidas pela PC. Neste fim de semana, o caso voltou à tona após um veículo de comunicação trazer detalhes do processo, que tramita em segredo de Justiça.

Quem tiver informações sobre o caso deve entrar em contato por meio do 181. A identidade será mantida em sigilo.