quinta-feira, 31 de maio de 2012

O dia depois: cúpula se reúne para investigar entrada de dinamite no PB1; transferência são suspensas


O gerente executivo da Secretaria de Administração Penitenciária, coronel Arnaldo Sobrinho, confirmou que será aberta uma sindicância para apurar a entrada de artefato de dinamite dentro do Complexo Penitenciário de Segurança Máxima Romeu Gonçalves de Abrantes na Capital, conhecido com PB1 e PB2.
A informação foi dada durante entrevista ao Jornal Correio da Manhã, 98FM, Correio Sat.
Celas destruídas no PB2
Celas destruídas no PB2 ( foto: PM)
De acordo com o coronel, uma reunião será realizada ainda na manhã desta quinta-feira (31), com o secretário de Administração Penitenciária, Washington França, para investigar como o explosivo entrou no presídio e a facilitação do acesso ao explosivo pelos detentos.
Porém, uma análise inicial não descartou a hipótese de que o artefato tenha sido fabricado pelos detentos.
Detentos quebraram paredes
Detentos quebraram paredes ( foto: PM)
Transferência de detentos
Na reunião que será realizada hoje as autoridades vão discutir também a transferência de aproximadamente 450 presos.
Por enquanto a relocação dos detentos foi cancelada. Somente após uma avaliação dos estragos é que será definido quantos poderão sair do PB1.
Segundo Arnaldo Sobrinho, celas do pavilhão 1 do PB1 e os pavilhões 2 e 3 do PB2 foram destruídas e uma varredura no local será feita pelos agentes penitenciários.
Outra meta da reunião é a identificação dos responsáveis pelo motim.
Alojamento
Após rebelião que durou cerca de 18 horas, detentos do PB1 e PB2 foram alojados em um pátio da penitenciária.
Colchões novos foram adquiridos e banheiros químicos instalados. Água e alimentação estão sendo oferecidas.

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