AL - Polícia 'estoura' laboratório de crack e apreende arsenal no Tabuleiro

Uma operação conjunta do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Delegacia de Combate ao Narcotráfico (DRN), com o apoio do Batalhão de Radiopatrulha conseguiu 'estourar', nesta quarta-feira, 4, um laboratório de crack, que funcionava numa residência da Rua Deputado Armando Moreira Soares, no bairro Antares.
A operação é resultado de três meses de investigações que partiram de uma denúncia anônima recebida através do telefone 181. Hoje, de posse de mandados de busca e apreensão expedidos pelos juízes da 17ª Vara Criminal da Capital, os policiais invadiram o laboratório e prenderam um verdadeiro arsenal.
Segundo o comandante do CPC, coronel PM Gilmar Batinga, os policiais apreenderam na casa cinco revólveres, duas espingardas calibre 12 e seis pistolas, sendo duas calibre 9 milímetros, duas .40 e duas .45, além de farta munição. "Também foram apreendidos veículos e nove balanças de precisão usadas para pesagem de crack e cocaína que eram comercializados pela quadrilha", ressaltou Batinga.
O comandante destacou que a operação desarticula uma quadrilha responsável pela distribuição de uma grande quantidade de drogas na parte alta de Maceió, além de representar a importância da ajuda da população através do telefone 181.
Além da droga e do dinheiro apreendido, cuja quantia não foi informada, os policiais encontraram material usado para refino de entorpecente, prensas e três pés de maconha.
Prisões
Ao perceber a aproximação da polícia, os acusados tentaram fugir. Dois deles conseguiram escapar em um Gol. Um terceiro, identificado como Givaldo Carvalho da Silva, 28 anos, chegou a entrar em um Golf de cor prata e placa NLV-1707, mas a polícia conseguiu impedir sua fuga.
"Ele tentou fugir no Golf, mas a equipe atirou contra o veículo para impedir e ele acabou ferido pelos estilhaços, no pé", contou o capitão Braga, do Bope.
O comparsa de Givaldo, Janderson Maurício Simões, 21, também foi preso.
Ramificações
O capitão Braga disse, em entrevista ao Alagoas24Horas, que a quadrilha possui duas ramificações. "Uma delas é o tráfico de drogas e a outra é o aluguel de armas de fogo, cuja renda é usada para financiar o laboratório de entorpecentes".
A polícia acredita que a quadrilha tenha relações com o assalto a Imobiliária Márcio Raposo, assim como com os elementos presos na semana passada com drogas, em Sergipe.
Até o momento a polícia não tem informações sobre queixas de roubo dos veículos encontrados com a quadrilha.