AL - Dupla é executada dentro de casa; filho de vítima foi morto em março O filho de uma das vítimas, de 13 anos, foi assassinado em março

Emergência190/Cortesia

Um filho do casal, de 13 anos, foi assassinado em março.

Um crime brutal chocou moradores do bairro Cidade Universitária na noite de quinta-feira, dia 19. Bandidos invadiram a casa e assassinaram uma mulher e seu genro na frente de três crianças. A mulher, Ana Rafaela Silva de Melo, de 27 anos, morreu no local com três tiros de pistola, calibre 380, na cabeça. Seu genro, identificado apenas pela alcunha de ‘Gordo’, morreu no Hospital Geral do Estado (HGE) após ser alvejado com tiros na cabeça.

Informações repassadas pela polícia dão conta de que no dia 22 de março, um filho de Ana Rafaela, de apenas 13 anos, identificado como Weverton da Silva, também foi executado a tiros em frente ao barraco onde morava com a mãe, na Favela da Portelinha.

No momento em que foi assassinada, Ana Rafaela segurava uma caixa de fósforos e uma ‘marica’ (cachimbo artesanal para uso do crack). Na outra mão a vítima carregava algumas moedas. ‘Gordo’ foi levado para o HGE por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) com quatros tiros de pistola na cabeça e um no tórax. ‘Gordo’ não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.

Três crianças, que seriam filhos de Ana Rafaela, com idades de três, seis e oito anos estavam na residência no momento do crime e correram para barracos vizinhos em busca de abrigo. O cão da família também foi encontrado com vida no interior do barraco. O animal estava visivelmente assustado.

A chamada ‘lei do silêncio’ impera no local e a polícia continua sem informações sobre os autores do crime, que podem ser os mesmos de Weverton, morto um mês atrás.

Outro caso

Minutos antes de o casal ser assassinado na Portelinha, Júlio Pereira da Silva, de 36 anos, foi assassinado no bairro do Jacintinho. A vítima foi alvejada com um tiro no tórax. Agentes do 22° Distrito Policial estiveram na Travessa Padre Cícero, local do crime, para procedimentos cabíveis.

Peritos do Instituto de Criminalística (IC) e funcionários do Instituto Médico Legal (IML) também foram acionados